Tradições vila-franquenses atraem alunos franceses
Um grupo de 21 alunos de uma escola da região francesa da Camarga visitou, na sexta-feira, a cidade e a Lezíria de Vila Franca de Xira. Com eles vieram, também, cerca de duas dezenas de alunos de uma escola de Terrugem (Sintra), com quem mantêm um intercâmbio. A Camarga, situada no delta do rio Ródano, tem características muito semelhantes à região de Vila Franca. Está muito vocacionada para a agricultura e para a criação de gado, tem
toiros e corridas de toiros e possui um extenso parque natural com mais de 400 espécies de aves protegidas. A visita de sexta-feira esteve particularmente centrada nas tradições tauromáquicas vila-franquenses. Estes 21 alunos do “College de La Valléevert” estiveram em Portugal no âmbito de um intercâmbio com uma escola de Terrugem, no concelho de Sintra. A visita a Vila Franca de Xira envolveu, também, duas dezenas de alunos da
Escola Básica do Alto do Moinho (Terrugem-Sintra) e foi organizada com o apoio da Associação de Tertúlias Tauromáquicas do Concelho de Vila Franca de Xira e das autarquias locais. “O nosso objectivo, acima de tudo, é divulgar Vila Franca e mostrar às pessoas e às escolas que os alunos podem vir ao nosso encontro. É um exemplo que pode ser seguido por escolas do concelho de Vila Franca e da região”, sublinha Nélson Lima, presidente da
direcção da Associação de Tertúlias Tauromáquicas. “Fizemos um projecto Erasmus + e o tema são as práticas agrícolas na Europa em ligação com a preservação da biodiversidade para o futuro da humanidade”, explicou Isabelle Fougairolles, uma das professoras que liderou o grupo de alunos, em declarações ao Voz Ribatejana. “As práticas agrícolas, assim como a tauromaquia, quer em Portugal, quer na Camarga, também protegem a biodiversidade, porque os toiros são criados ao ar livre e isso tem a ver com a preservação do meio-ambiente para o nosso futuro e para o futuro das nossas crianças”, salientou.
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