Samora quer parques gratuitos no Hospital

A Assembleia de Freguesia de Samora Correia aprovou, por unanimidade, uma moção que reclama a construção de um novo parque gratuito de apoio ao Hospital de Vila Franca de Xira, em terrenos da Câmara vila-franquense. O documento defende, também, a redução dos tarifários dos parques pagos actualmente existentes. A moção, apresentada pelos eleitos independentes Nelson Silva Lopes e Paula Rego, salienta que o Hospital está “dotado de um parque de estacionamento cuja

capacidade se revela muitas vezes insuficiente para trabalhadores, utentes e familiares de doentes em observação ou internados”. E que os parques existentes “estão sujeitos a pagamentos de valores até aos cinco euros, constituindo uma despesa difícil de suportar para a maioria das famílias, especialmente as que recorrem com regularidade ao hospital e apresentam por isso um quadro de maior fragilidade económica”. A tomada de posição aprovada na Assembleia samorense

sustenta que “quem arrisca estacionar fora do parque, mesmo que não ponha em causa a segurança, está sujeito a coimas dada a intensa fiscalização que a PSP exerce no local” e que a Câmara de Vila Franca de Xira possui terrenos contíguos à área de implantação do hospital e já se terá mostrado “disponível para os ceder para construir um parque de estacionamento gratuito para os utilizadores do hospital da cidade debaixo do viaduto de acesso àquela unidade de saúde”.

Lembrando que o Hospital de Vila Franca de Xira serve um universo de 250 mil utentes dos concelhos de Vila Franca, Arruda dos Vinhos, Alenquer, Azambuja e Benavente, os eleitos da Assembleia de Samora Correia recordam que mais de 30 mil destes potenciais utentes residem no concelho de Benavente. Sugerem, por isso, que o Município de Benavente “diligencie com os restantes municípios que são servidos pela unidade no sentido da administração do Hospital ponderar a construção

do novo parque. Exortamos também os cinco municípios a pressionarem a administração do hospital no sentido da redução do custo do parque existente para funcionários, doentes e familiares”, conclui o documento apresentado por Nelson Silva Lopes e Paula Cristina Rego.

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