Caso Luís Grilo tem sentença na sexta-feira
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A sentença do caso do homicídio do empresário e triatleta Luís Grilo vai ser lida, na próxima sexta-feira, no Tribunal de Loures. Um dos processos mais mediáticos dos últimos anos conhecerá, assim, a decisão do coletivo de juízes e dos quatro jurados. Mas, ao que tudo indica, o caso não terminará por aqui e deverá haver recursos para
instâncias superiores. Certo é que o Ministério Público pediu, em Novembro, a condenação dos dois arguidos (Rosa Grilo e António Joaquim) a penas superiores a 20 anos de cadeia, pela alegada prática, em co-autoria, de crimes de homicídio qualificado e de ocultação de cadáver. Mas, duas semanas depois, o colectivo de
juízes, aceitou um requerimento da defesa da António Joaquim e promoveu a saída do arguido da situação prisão preventiva em que se encontrava há 14 meses. Uma posição anteriormente negada, o que poderá indiciar que António Joaquim não venha a ser responsabilizado pelo crime de homicídio, como pretendiam a investigação da
Polícia Judiciária e a acusação do Ministério Público. Raul Frias, procurador da república que representou o Ministério Público no julgamento, admitiu que não foram apresentadas em tribunal provas directas que incriminem o funcionário judicial, mas baseou-se nos depoimentos de Rosa Grilo e na convicção de que a viúva não saberia
disparar e não teria capacidade física para arrastar o corpo para considerar que António Joaquim deve ser condenado. O advogado de defesa de António Joaquim sublinha que a decisão de libertação agora tomada pelo tribunal pode ser um indício de absolvição, garantindo que o seu cliente sempre disse a verdade ao afirmar que nada
tinha a ver com este caso. A mesma posição assume a advogada de Rosa Grilo, que mantém que a sua cliente está inocente. Requereu, também, a libertação da arguida, já depois das alegações finais, mas o tribunal recusou a saída de Rosa Grilo em liberdade.
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