Alverca tem Feira de Natal com alguma polémica à mistura

A cidade de Alverca acolhe, pelo segundo ano consecutivo, uma “Feira de Natal”, instalada no parque de estacionamento de apoio à feira semanal, junto ao Estádio do Futebol Clube de Alverca. A feira, organizada pela Câmara de Vila Franca de Xira, “oferece ‘Um Lugar Mágico’ com muita diversão para todas as idades”. Decorre até 6 de janeiro com diversões, espaços de artesanato e gastronomia, pista de gelo, carrossel, roda gigante e insufláveis.

Mas as características do evento têm gerado algumas críticas, sobretudo dos vereadores do PSD, que ao longo dos últimos anos foram propondo a organização de um mercado de Natal no concelho, mas consideram que a iniciativa tem ficado muito aquém do que propuseram. O vereador social-democrata David Pato Ferreira diz mesmo que não faz sentido ter uma “casa de terror, uma casa de fantasmas” numa feira de Natal.

“Errar é normal, mas já não é normal errar consecutivamente e errar depois de ver o erro que se está a fazer. Será que não viram o impacto que é ter uma casa de fantasmas num Mercado de Natal? Depois de toda a gente, inclusivé de Alverca, ter alertado para aquilo não fizeram nada. A Câmara já paga indemnizações a tanta gente, porque é que não resolve o problema com a empresa da casa de fantasmas?”, questionou David Pato Ferreira, defendendo a retirada desta estrutura da Feira de Natal.

Já sobre as iluminações, o eleito da Coligação Nova Geração felicitou o executivo, mas questionou por que é que a entrada Norte de Vila Franca não tem iluminações e por que é que são tão escassas no resto do concelho. Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, observou, depois, que visitou por duas vezes a Feira de Natal de Alverca e constatou a grande procura do evento, que em 2023 também “já teve algum sucesso”.

“Os fantasmas do Natal são uma mitologia bastante antiga, pelo menos desde o século XIX. As famílias e as crianças estão a gostar. Logo veremos se manteremos esse divertimento para o ano”, referiu Fernando Paulo Ferreira.