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As novas “urbanizações”, a falta de acessos e os comboios

Editorial

O concelho de Vila Franca de Xira vai, paulatinamente, dando caminho a alguns dos seus muitos espaços abandonados/desocupados. Pelas reuniões de Câmara vão passando projectos de loteamento e propostas de planos de pormenor que poderão desbloquear questões como antiga TerTir de Alverca e a antiga Previdente do Sobralinho.


Numa fase mais avançada está a urbanização da frente ribeirinha da Póvoa de Santa Iria. E mais avançadas ainda estão as reabilitações da zona da antiga Nestle e do Auchan de Alverca. Caminho semelhante poderão seguir áreas como a Lezíria das Cortes (conhecida por Nova Vila Franca) ou mesmo a antiga marinha de Vila Franca.


Evoluções que se saúdam, porque a estagnação e o abandono não são bons para ninguém. A economia portuguesa está numa fase positiva e o concelho de Vila Franca desperta o interesse de investidores. Mas, há sempre um mas, não se vislumbram novos acessos para responder ao inevitável aumento de tráfego gerado, primeiro pelas obras e, depois, pelo funcionamento destas novas urbanizações.


Quase tudo continua a desembocar na saturadíssima Estrada Nacional 10 e as medidas/soluções não passam, para já, de ideias e aspirações. Na Póvoa de Santa Iria, a urbanização Vila Rio vai começar a ser ocupada em 2025, sem nova passagem rodoviária sobre a linha férrea, sem ligação ao IC 2 e sem novo nó de acesso à auto-estrada nos Caniços.


Em Alverca, a segunda fase do Salinas Park, a Loja do Cidadão e o renovado complexo do Auchan (mais Leroy Merlin) começam também a funcionar em 2025, previsivelmente com os mesmos acessos que actualmente existem. É verdade que muitas destas questões não dependem directamente da Câmara de Vila Franca de Xira, que não tem meios para as resolver.


É verdade que o actual executivo camarário tem menos de 3 anos de vigência. Mas também é verdade que os novos nós de acesso à A1 são remetidos para uma renegociação do contrato com a Brisa, que não se sabe quando e como é que vai acontecer. O que significa que os novos nós ainda podem demorar seis, oito ou dez anos.


E que a ligação ao IC 2 é uma ideia/proposta que ainda não se sabe como é que se vai fazer e quem paga. Por outro lado, de variantes nem se fala no concelho de Vila Franca de Xira. Mesmo ao lado, Arruda dos Vinhos já tem uma variante. Para Alverca, Póvoa e Vila Franca nada avançou, nem se perspectivam avanços. Em Vila Franca, o problema parece atenuado pelo desvio dos camiões para a A1, mas Alverca e a Póvoa precisam de medidas semelhantes.


E, para isso, têm que ter novos nós. Em Vila Franca também, o troço inicial da variante, com perto de 30 anos, nunca teve desenvolvimentos. Agora que tanto se fala dos enormes impactos que a quadruplicação da linha-férrea vai ter em Vila Franca e em Alhandra, por que é não se estuda a possibilidade de fazer um novo traçado da linha nesta área, a Oeste da EN 10, ora em túnel, ora à superfície, ora em viaduto?


Poderia começar em Alhandra, seguir pela encosta, aproveitar o traçado “reservado” para a variante de Vila Franca, atravessar o Monte Gordo em túnel e voltar a ligar à Linha do Norte a caminho da Castanheira. Numa mesma obra poder-se-ia construir a linha-férrea e concluir a variante rodoviária de Vila Franca. Teria impactos?


Certamente. Obrigaria a mudar a estação de Vila Franca para Santa Sofia ou para as proximidades da Escola Secundária Alves Redol? Certamente. Seria cara? Certamente. Seria melhor para Vila Franca e para Alhandra, salvaguardando o acesso o rio, o Jardim Constantino Palha e Avenida Afonso de Albuquerque? Provavelmente seria efectivamente uma melhor solução.


Jorge Talixa


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