PSP desmantela rede de furto de catalisadores
Uma grande operação da PSP, com mais de meia centena de locais de busca, foi desenvolvida, esta quarta-feira, com o objectivo de desmantelar grupos organizados que se dedicariam ao furto e receptação de catalisadores de automóveis. Devido aos valores dos metais utilizados nestes “filtros”
tem estado na moda o furto de catalisadores, cuja remoção causa danos graves nos veículos. A PSP regista mais de 2600 casos de furtos deste tipo, alguns dos quais no concelho de Vila Franca de Xira e outros no distrito de Santarém. Pelo menos cinco pessoas já foram detidas no âmbito desta “Operação Carbono”,
que investiga a prática de crimes de furto, recetação de catalisadores e branqueamento de capitais. A acção mobilizou largas dezenas de efectivos policiais, sob orientação do Ministério Público e contou com a colaboração da Agência Portuguesa do Ambiente. Decorreu nos distritos de Santarém, Porto,
Leiria e Coimbra, visando residências de suspeitos dos furtos, sucateiras e outros locais "referenciados durante as investigações por comercializarem ilicitamente esses componentes, sob a forma de resíduos, provenientes de furtos das viaturas", refere um comunicado da PSP. "Desde o início de 2020,
altura em que se verificaram as primeiras ocorrências, a PSP registou cerca de 2.600 furtos de catalisadores em todo o território nacional e uma aceleração deste tipo de crimes desde o início do desconfinamento", acrescenta o comunicado da Polícia de Segurança Pública. Os catalisadores,
instalados nos tubos de escape, destinam-se a filtrar os gases provenientes dos motores, mas os materiais com que são produzidos tornaram-se atraentes pelos valores que podem atingir no mercado paralelo.
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