Tauroleve explica cancelamento e anuncia que vai deixar a Palha Blanco

A empresa Tauroleve emitiu, esta quinta-feira, um comunicado onde explica em pormenor as razões do polémico cancelamento da corrida de domingo na Praça Palha Blanco. A empresa liderada por Ricardo Levesinho anuncia, também, que já informou a Misericórdia de Vila Franca de Xira que “não pretende exercer” em 2025 o direito de opção existente e que vai deixar, assim, a gestão da Palha Blanco, onde iniciou a sua actividade em 2008.

No comunicado, a Tauroleve garante que “tudo fez” para que a corrida de domingo à tarde se realizasse e que “o que provocou o cancelamento não foi a rejeição de uma rês, mas sim a não aceitação por parte dos matadores em lidarem as reses aprovadas” pela direcção da corrida. Depois, a empresa vila-franquense assume que este cancelamento “provocou enormes custos financeiros e emocionais”, numa corrida para onde, na manhã de domingo, já estavam vendidos 2389 bilhetes.

“Uma corrida que se iniciou com um espectáculo fantástico não podia em nenhum momento sofrer este revés”, sublinha. A Tauroleve acrescenta que decidiu fazer esta declaração mais circunstanciada só após o final da última corrida da feira de 2024, para que este espectáculo se realizasse com a “máxima tranquilidade”. Revela, no entanto, que entende “ser este o momento certo de fechar este ciclo na Palha Blanco, continuando a manter os mesmos valores nos outros projectos existentes e em outros que se estão a abrir”.

A empresa liderada por Ricardo Levesinho agradece a todos os que contribuíram para a gestão da Palha Blanco nestes anos, desde os provedores e mesários da Misericórdia, ao zelador Vítor Pantaleão, à equipa médica e ao pessoal operacional da praça, assim como aos eleitos da Câmara e aos aficionados que estiveram com a Palha Blanco.

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